«Quem poderá alguma vez compreender este mistério de amor! um Deus desce do Céu onde é adorado e louvado para salvar uma criatura ingrata e culpada. Como poderemos alguma vez louvar suficientemente e agradecer a este Menino que vem a nós e que nos pede como recompensa de tudo o que faz por nós que nos demos a Ele sem reserva» (EV, 1316).

«Oh! Jesus quem ousará recusar-Vos este coração que ganhastes tão bem que amastes até Vos fazerdes semelhante a ele, até Vos deixardes depois crucificar por carrascos cruéis» (EV, 1316).

«Chorei ao pensar que Deus usou esta comparação para nos fazer acreditar na sua ternura por nós. Foi isso que Ele fez comigo em toda a minha vida! Escondeu-me inteiramente debaixo das suas asas!… Há pouco, ao deixá-la, eu chorava enquanto subia a escada, já não podia conter-me, e tinha pressa de chegar à cela; o meu coração transbordava de amor e de gratidão» (UC 7. 6. 1).

«Oh! como é grande o meu reconhecimento quando considero as delicadezas de Jesus!… Que nos reserva Ele no Céu se já neste mundo o seu amor nos dispensa surpresas tão delicadas?» (Ct 201).

«Sereis felizes quando vos perseguirem e disserem falsamente toda a espécie de mal contra vós.» Então alegrai-vos e rejubilai!… Celina, que privilégio ser desconhecida na terra!… Ah! os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos, se o fossem a nossa vida não seria senão um hino de gratidão!…» (Ct 107).

«Os três anos do martírio do Papá parecem‑me os mais amáveis, os mais frutuosos de toda a nossa vida. Não os trocaria por todos os êxtases e revelações dos Santos. O meu coração transborda de reconhecimento ao pensar nesse tesouro inestimável que deve causar uma santa inveja aos Anjos da corte Celestial…» (A 73 r).

«Que privilégio Jesus nos concede enviando-nos uma tão grande dor, ah! a eternidade não será demasiado longa para Lhe agradecer» (Ct 83).

«Parece-me que Jesus vem repousar deliciado na vossa casa como fazia outrora em Betânia. É mesmo  “O divino pobrezinho de amor” que pede a hospitalidade e que diz “Obrigado” pedindo sempre mais na proporção dos dons que recebe. Sente que os corações aos quais Se dirige compreendem “que a maior honra que Deus pode fazer a uma alma não é dar-lhe muito, mas pedir-lhe muito”» (Ct 172).

Santa Teresinha do Menino Jesus