No passado dia 15 de outubro, a Irmã Teresa Maria do Coração de Jesus fez a sua Profissão Solene comprometendo-se a viver em comunhão de vida com as Irmãs Carmelitas do Carmelo de Cristo Redentor: a pobreza da Ordem, o amor fraterno e a misericórdia de Deus, num clima de oração ao serviço da Igreja e de entrega generosa pela salvação da humanidade.

“A profissão perpétua é a consagração para sempre a Deus, ao serviço da Santa Igreja e para o bem da humanidade.

Nesta celebração, as religiosas  comprometem-se a “abraçar para sempre” a perfeita castidade, obediência e pobreza, para assim viver mais intimamente unidas a Jesus.

Os conselhos evangélicos, chocam com este mundo, onde as palavras de ordem são: “a vida é minha, eu faço o que quero.” É a falsa sensação de liberdade que o mundo oferece.

Mas nosso Senhor mostra-nos com estas vidas, que a escolha que nos leva à verdadeira felicidade é viver entregue ao seu Amor. Como nos diz Santa Teresa de Jesus, que celebramos nesse dia:

“Eis o meu coração,
que coloco em Vossas mãos,
com o meu corpo, minha vida, minha alma,
minhas entranhas e todo o meu amor.
Doce Esposo, meu Redentor,
para ser Vossa, me ofereci,
que quereis fazer de mim?

Dai-me a morte, dai-me a vida,
a saúde ou a doença
dai-me honra ou desonra
a guerra, ou a maior paz,
a fraqueza ou a paz plena,
a tudo isso, digo sim:
Que quereis fazer de mim?

Vossa sou, para Vós nasci,
Que quereis fazer de mim?”

Também a irmã Teresa Maria pede ao Senhor e à Igreja a “perseverança até à morte, ao serviço do Senhor, no Carmelo”.

Ela foi chamada pelo Senhor a uma vocação de clausura, vai viver para sempre no Carmelo.

No entanto estes votos não foram feitos no “privado” dentro das grades do Carmelo, mas sim diante da presença dos fiéis. Isto leva-nos a perceber que a vocação religiosa não é algo fechado em si próprio, mas sim “presa” a Jesus para assim ser aberta ao Mundo!

Estas irmãs oferecem generosamente a sua vida a Jesus por nós “na solidão e no silêncio, na oração assídua e na penitência alegre, no trabalho humilde e nas boas obras”. É uma oferta que não se vê. Mas tal como as raízes que estando no interior da terra, não se veem, mas nutrem a árvore, assim são para nós estas irmãs.

Dêmos graças a Deus pelas vocações religiosas!”

Testemunho duma jovem